Uma curitibana que reside em Paris está às voltas com um golpista que lhe tomou 5,7 mil reais, depois de ter se passado por um ricaço solitário num encontro que teve com ela em Curitiba, onde ele mora. Os dois foram apresentados por um amigo comum num bar descolado da cidade no ano passado. Segundo ela contou à coluna nesta semana, o falsário é um americano boa-pinta e muito educado, na faixa dos 50 anos, que vive no Brasil desde a infância.
Don Juan de araque 2
O Don Juan de araque apresentou-se como filho de um industrial paulista e criador de cavalos puro- sangue inglês e árabe. Dizia-se separado e em busca de conhecer "alguém legal". Convidou-a para sair e logo estavam namorando. A história é recheada de lances românticos, entre os quais uma ida dele a Paris, onde comeu e bebeu do bom e do melhor na maioria das vezes às custas dela, que demorou para ver a ficha cair.
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Para justificar a falta de dinheiro, dizia que por estar desempregado era sustentado pelo pai milionário mas avarento. Conseguiu que ela transferisse o dinheiro para sua conta, que seria usado para dar entrada na compra de um carro. Numa das suas vindas a Curitiba, a vítima recebeu uma ligação da ex-mulher do golpista para informá-la que ele era casado. Os dois passaram então a ameaçá-la.
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Ao ligar para a casa do ex-namorado para cobrar a devolução do dinheiro, ela ouviu da mulher que nada seria devolvido porque a quantia fora dada espontaneamente. "É uma dupla de estelionatários", resume a curitibana, indignada por ter caído no golpe.
Tô fora
O diretor-geral de Itaipu, Jorge Samek, não vai participar da comitiva do presidente Lula na viagem a Assunção no próximo dia 26 para se encontrar com seu colega Fernando Lugo. Samek está nos Estados Unidos com a família, em férias. A ausência é estratégica, pois certamente Lula vai ouvir queixas do bispo-presidente sobre o Tratado de Itaipu, que o atual governo paraguaio quer porque quer alterar.
Acabou!
A Sanepar prepara mais uma grande operação de corte no abastecimento de água nas residências de Matinhos e Guaratuba que ainda não efetuaram ligações de esgoto. Como não conseguia localizar cerca de 2 mil proprietários, a companhia usou o cadastro da Copel para fazer o comunicado da necessidade da ligação. Depois de dar um prazo à regularização, a Sanepar resolveu radicalizar, cortando a água dos desligados.
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