Uma consumidora passou por momentos de constrangimento ontem à tarde em um grande supermercado do Bigorrilho, na Alameda Dr. Carlos de Carvalho. Quando se dirigia ao estacionamento, a mulher foi abordada por um segurança da loja que a convidou a acompanhá-lo a uma sala fechada, onde teve a bolsa revistada minuciosamente. Como nada foi encontrado, segundo o marido da consumidora, o delegado de polícia Armando Braga, ela foi dispensada com um simples pedido de desculpas do próprio segurança.
Isso pega super mal 2
Braga disse que sua mulher, que é economista, passou mal por três razões: pelo constrangimento, por ser claustrofóbica e por ser inocente. Ao ser dispensada, estava tão nervosa que não conseguiu dirigir e chamou o marido para buscá-la. Ele registrou queixa no 3º DP por constrangimento ilegal. A prática contraria o que estabelece o inciso II do artigo 5º da Constituição Federal: "Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei."
A coluna entrou em contato com o supermercado e foi atendida por um dos gerentes, de nome Edilson, que alegou desconhecer o caso. Ele se comprometeu a apurar o ocorrido e dar retorno, o que não ocorreu até o fechamento da edição.
Bem alicerçado
O Sinduscon do Paraná foi escolhido como exemplo de sindicato forte pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e para servir de modelo a outras entidades da área no Programa de Desenvolvimento Associativo. O presidente do Sinduscon-PR, José Eugênio de Bueno Gizzi, recebeu na segunda-feira, em Curitiba, colegas de 15 Sinduscons para conhecer o case do sindicato paranaense, o maior do país em número de empresas associadas, 1,1 mil no total.
O encontro foi realizado na Fiep, à qual o Sinduscon é filiado.
Bocas em atrito 1
A escritora e militante feminista curitibana Bebeti do Amaral Gurgel acusa a Fundação Cultural de Curitiba de plágio por divulgar o lançamento de uma coletânea com o mesmo título de um livro dela, lançado em 2012, Bocas Malditas. O livro tem como subtítulo Ah! Se Proust, Tchekhov, Lispector, Boccaccio, Guy de Maupassant e outros fossem para Curitiba..., da Travessa dos Editores, enquanto o outro chama-se Bocas Malditas Curitiba e suas histórias de gelar o sangue (editora Dogzilla).
Bocas em atrito 2
Segundo Bebeti, o fato repercutiu imensamente nas redes sociais pela falta de atenção e cuidado dos organizadores, tanto da FCC como da editora e dos participantes. Heros Schwinden, coordenador de comunicação da Fundação Cultural, disse que o órgão não cometeu plágio porque não escreve livros e que apenas atendeu a um pedido dos autores e cedeu um espaço seu, no caso a Gibiteca, para o lançamento. Já Walkir Fernandes, um dos autores do livro, disse à coluna que foi uma coincidência criativa e que não tinha conhecimento do livro de Bebeti.
Fernandes classificou a acusação de grave e disse que o caso está sendo analisado pelo advogado da editora, que em breve deverá soltar uma nota oficial a respeito.
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