Após participar, como palestrante, do jantar do Lide Paraná na noite de quarta-feira, no Castelo do Batel, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa disse ao anfitrião, Fabrício de Macedo, que gostaria de conhecer um lugar frequentado por mulheres bonitas. Os dois saíram discretamente, com o salão ainda praticamente cheio, e se dirigiram ao TAJ Bar, onde Barbosa pode finalmente matar a fome.
No evento ele não teve tempo para jantar.
Cidadão do mensalão
Joaquim Barbosa recebeu da Associação Comercial do Paraná o título Cidadania ACP, entregue pelo presidente da entidade, Toninho Espolador. A placa dizia: “Em reconhecimento à irretocável conduta do Excelentíssimo Senhor Ministro Joaquim Barbosa na presidência do Supremo Tribunal Federal e na relatoria do processo que entrou para a História do País”, numa referência ao mensalão.
- A diretora da Drogaria Iguatemi, Karina Diniz Arruda, apresenta hoje a linha de produtos de inverno da rede durante bate-papo com início às 11 h, no mezzanino da loja, no Pátio Batel.
- O jornalista Ike Weber abre, às 20 h, com coquetel, a exposição de fotos “Gente da América Latina”, no Centro Cultural Espanha.
- A banda Ira! faz show hoje no Teatro Positivo -Grande Auditório no lançamento do Projeto Prime Cultural, com abertura da cantora curitibana Adriane Grott e sua banda , a partir das 20h30.
Senhores e senhores
O ex-ministro começou sua fala pontualmente às 20h30. As duas únicas pessoas que ele saudou nominalmente foram Fabrício de Macedo e o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Roberto Vasconcellos, a quem chamou de “meu ex-colega de magistratura”.
Que bicho é esse?
Barbosa discorreu durante exatos 40 minutos sobre “O poder e a ética no Brasil atual” para uma atenta plateia composta em sua maioria por empresários – havia também advogados, políticos e dirigentes de órgãos públicos. “Ética é a orientação racional da conduta humana”, afirmou logo de início. E prosseguiu: “No Brasil atual, todos sabem muito bem qual é a preocupação das cúpulas partidárias”, ao falar sobre a pressão por cargos feita por dirigentes de partidos.
Saiu por quê?
Enquanto o ex-ministro falava, só se ouviam o tilintar dos talheres nas mesas espalhadas pelo salão. Após sua fala, ele respondeu a várias perguntas da plateia. Uma delas foi sobre sua aposentadoria precoce do STF, assim justificada: “Sou um homem livre, mas há razões filosóficas para isso. Sempre achei que não se pode perpetuar em cargos de cúpula porque a tendência é o esclerosamento do pensamento da pessoa, nos entrincheiramos em nossos pontos de vista”.
A resposta não convenceu a muitos dos presentes.
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