“Depois de dois anos no Brasil, o Uber ligou a seta para outro lado e vai deixar para trás a competição com os táxis. O que eles querem agora é concorrer com o carro particular de seus clientes”. A afirmação é da revista Poder deste mês, que entrevistou o diretor geral do Uber no Brasil, Guilherme Telles. Segundo ele, para quem roda até 27 quilômetros por dia em São Paulo – “e esse é o perfil de muita gente que faz o trajeto casa-trabalho-casa” – vale mais a pena andar de Uber do que ter um carro. Telles diz que os motoristas são tão clientes quanto os passageiros e que, de uns tempos para cá, andam reclamando do crescimento desenfreado da plataforma. “Estamos atentos, até porque se eles ficarem insatisfeitos e saírem, quem perde dinheiro é a gente. É ruim para o negócio”.
Há um mês, entraram no mercado brasileiro a espanhola Cabify e a indiana WillGo, que prestam serviço semelhante ao do Uber. E, ao contrário dos taxistas, o aplicativo não está achando ruim.
Estados afinados
O Paraná não está sozinho na briga por manter sua Orquestra Sinfônica funcionando. Pelo menos mais um estado vive a mesma situação, a poderosa Bahia. O alerta foi dado pelo cantor Djavan, durante show na Concha Acústica de Salvador no último sábado. “A orquestra precisa de verba, precisa de sentido, precisa continuar a fazer o seu trabalho. Não deixem a Orquestra Sinfônica da Bahia morrer, por favor!”, declarou o alagoano. A Osba sofre com um desfalque de 30 músicos, segundo a imprensa baiana.
Dá-lhe, Karol
A rapper curitibana Karol Conka será uma das atrações da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio. Ela vai se apresentar ao lado da paulista Mc Soffia, de apenas 12 anos, além de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Anitta, Elza Soares, Wesley Safadão e Ludmilla. As duas vão fazer um dueto para cantar a realidade da mulher negra no Brasil. A informação foi publicada ontem pela coluna Gente Boa, do jornal O Globo.