Um médico curitibano, que voltou de viagem de férias a Minas Gerais na última quinta-feira, chegou à conclusão de que o pedágio cobrado no Paraná é um dos mais caros do Brasil. Para percorrer os 562 quilômetros entre Belo Horizonte e São Paulo pela Rodovia Fernão Dias (BR-381), ele desembolsou apenas três reais e dez centavos (um real e dez centavos por praça). A estrada, segundo diz, é inteiramente duplicada e muito bem sinalizada.
Onde dói? No bolso 2
A comparação com o pedágio do Paraná foi inevitável porque o médico tem familiares no interior do estado. Para ir de Curitiba a Guarapuava, em cujo trajeto existem quatro praças de cobrança, ele diz gastar quase trinta reais para percorrer menos da metade do caminho entre BH e São Paulo. E para vir de São Paulo a Curitiba ele pagou um real e cinquenta centavos, mas as condições na Régis Bittencourt (BR-116) são precárias ainda.
New York, New York
Liza Minnelli poderá incluir Curitiba em sua turnê brasileira. A diva norte-americana fará uma série de apresentações no Brasil de 17 a 21 de março, trazida pelo empresário Manoel Poladian. Em contato com a coluna, ele disse que Curitiba poderá fazer parte do roteiro. Antes dela, Poladian traz Julio Iglesias para nova temporada de shows no país, de 11 a 29 também de março.
Uma das cidades em que Iglesias cantará é Foz do Iguaçu.
Roteiro gastronômico
O chef Fabiano Marcolini embarca para a Europa na próxima semana. Em Rimini, na Itália, ele participa da 30ª edição do Salão Internacional da Sorveteria, Pastelaria e Panificação Artesanal. Vai a convite da empresa italiana Fabbri, líder mundial de matéria-prima para doces e sorvetes, da qual é um dos consultores. Da Itália, Marcolini voa para a França, onde fará um curso com Pierre Hermé, o papa da confeitaria mundial. Antes de voltar, no início de fevereiro, passa pela Bélgica para visitar fábricas de chocolates.
"Vou direto para um spa", brinca o chef.
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A colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, publicou nesta quinta-feira uma entrevista com o DJ palestino Adnan Sharif, de 40 anos, que está se apresentando no Brasil. Filho de palestinos, ele nasceu no Brasil, onde viveu até os 16 anos, e há mais de 20 anos mora nos Estados Unidos, segundo revela a colunista.
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As declarações de Sharif sobre a guerra entre Israel e o Hamas sinalizam uma esperança de um dia haver paz entre os dois povos e mostram que nem todo palestino vê Israel como inimigo. Perguntado o que pensa sobre o ataque israelense à Faixa de Gaza, Adnan Sharif respondeu: "No meu ponto de vista, palestinos e judeus deveriam viver todos na mesma terra."
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Em seguida, conta que lançou um disco, chamado Stop the War, quando da invasão do Iraque pelos Estados Unidos. O álbum, segundo Adnan Sharif, foi bancado por um selo de um amigo seu israelense. Em 2004, ele foi convidado para tocar em Tel Aviv em uma festa para palestinos e judeus, que estava sendo organizada por outro amigo israelense, mas que não chegou a acontecer por razões de segurança.