A Academia Paranaense de Letras escolhe hoje à tarde a nova ocupante da cadeira número 37, vaga desde a morte de Hellê Veloso Fernandes, em novembro do ano passado. Pela primeira vez na história da instituição a eleição ocorre em segundo turno, com as mais votadas no primeiro, a professora Clotilde Germiniani e a escritora Liamir Hauer, disputando a vaga. A previsão é de uma eleição difícil, com diferença de um ou, no máximo, dois votos para a vencedora.
No olho do furacão 1
A curitibana Camila Bonilha, que atualmente conclui mestrado em arquitetura e urbanismo na Universidade de Montreal, defendeu no último domingo, em Washington, mudanças na reconstrução de New Orleans, devastada pelo furacão Katrina em 2005. A tese dela é sobre a reconstrução da cidade, mais especificamente a recuperação do patrimônio histórico do bairro Holy Cross.
No olho do furacão 2
Formada em Arquitetura e Urbanismo pela PUCPR e vivendo em Montreal há seis anos, Camila apresentou sua proposta na conferência anual da Association of Collegiate Schools of Planning. Ela argumenta que a reconstrução de New Orleans deve ser sustentável, com o emprego massivo de novas tecnologias para fazer frente aos riscos trazidos pela mudança do clima do planeta.
Gasolina nas veias
Na próxima etapa da Copa Vicar (antiga Stock Light), que ocorre no dia 25 de outubro, em Curitiba, estreia uma nova equipe competidora, a Rangel Power, que acaba de nascer. A equipe pertence ao empresário e ex-piloto curitibano Afonso Rangel. Mas a novidade maior é que o carro terá na direção o primeiro parapiloto a disputar uma categoria profissional do automobilismo brasileiro. Isso faz de Sergio Vida um dos três parapilotos profissionais do mundo. Os outros dois são o italiano Alessandro Zanardi e o dinamarquês Jason Watt.
A ajuda para fundar a equipe veio do céu, da nova empresa aérea paranaense, a Rio Transporte Aéreo.
Cutrale virou culatra
A invasão da fazenda do Grupo Cutrale no interior paulista pelo MST foi um tiro que acabou saindo pela culatra. As imagens da destruição de milhares de pés de laranja com um trator e do vandalismo praticado nas instalações da propriedade mostradas na tevê são uma demonstração de que o Movimento deixou, há muito, de ser reivindicatório para se transformar num grupo de meros baderneiros.
Até mesmo os defensores do MST no governo, como o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, condenaram a ação dos sem-terra.