Sete novas mortes causadas pela gripe A foram confirmadas no Paraná ontem, no novo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde. O número total de óbitos em razão da doença no estado chegou a 209. As novas mortes foram confirmadas nas regiões de Curitiba (2), Ponta Grossa (1), Foz do Iguaçu (2), Cascavel (1) e Maringá (1).
Os novos números confirmam que o estado continua tendo a maior taxa de mortalidade do país, proporcionalmente ao tamanho da população. A taxa de mortalidade do Paraná é de 1,88 óbitos por 100 mil habitantes, de acordo com o Ministério da Saúde. A taxa do Paraná é quase o dobro da apresentada pelo Rio Grande do Sul (0,96 óbitos por 100 mil habitantes), segunda maior do país.
O Paraná também tem índice de mortalidade maior do que o de qualquer país, de acordo com os números divulgados pela Organização Mundial da Saúde. Para o diretor-geral da Secretaria da Saúde, André Pegorer, os números do Paraná são resultado da maior capacidade para fazer análises laboratoriais, pois o Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) já opera há mais de 40 dias e dá o resultado de 250 amostras por dia. Já no Rio Grande do Sul, o trabalho com um laboratório próprio começou há cerca de uma semana e a capacidade de processamento é de 50 amostras por dia. "Não temos mais mortes do que outros estados. Nós estamos analisando com mais rapidez e investigando um número maior de casos, pois temos o Lacen", diz.
Grávidas
O Ministério Público do Trabalho no Paraná recomendou ontem que o afastamento das funcionárias grávidas de Curitiba e região metropolitana seja estendido até 13 de setembro. Anteriormente, o afastamento havia sido recomendado para o período de 21 de agosto até 4 de setembro. A nova decisão foi tomada com base na orientação do Comitê de Prevenção e Controle da Gripe A (H1N1) de Curitiba. As empresas que não seguirem a recomendação, poderão ser alvo de ações por parte do Ministério Público do Trabalho.
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