Foi confirmada nesta quinta-feira (16) a primeira morte causada pela nova gripe no Rio de Janeiro. O anúncio foi feito durante uma entrevista coletiva do secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann. É a sétima morte provocada pela doença confirmada no país.

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Segundo Dohmann, a vítima morreu no último dia 13. Ela havia dado entrada em um Posto de Atendimento Médico (PAM) no dia 3 de julho, mas foi liberada para casa. Dois dias depois ela foi internada novamente em um hospital particular. O secretário informou que a paciente tinha 37 anos.

Sexta vítima

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A Prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, informou na tarde desta quinta-feira (16) que a cidade registrou mais uma morte em decorrência da gripe A (H1N1). Este é o terceiro caso em São Paulo e o segundo na cidade.

Também nesta quinta foi anunciada a morte de um caminhoneiro de 35 anos morreu na Santa Casa de Uruguaiana (RS), em consequência da nova gripe. Este é o terceiro caso confirmado no Rio Grande do Sul. Ao todo, o Brasil registra seis casos de morte por causa do vírus.

A Prefeitura de Osasco afirmou que vai conceder entrevista coletiva nesta tarde para dar mais detalhes sobre o ocorrido. A primeira morte na cidade foi de uma menina de 11 anos, ocorrida na sexta-feira (10). A Secretaria de Estado de Saúde investiga os possíveis locais de transmissão, mas não descarta a circulação do vírus da nova gripe em Osasco.

Rio Grande do Sul

O secretário de Saúde de Uruguaiana, Luis Augusto Schneider, disse que o exame feito na Fiocruz confirmou, na quarta-feira (8), que se trata de um caso de vírus Influenza A (H1N1). Uruguaiana fica na fronteira do Brasil com a Argentina. O número de casos da nova gripe no Brasil subiu para 1.175, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (15). Desde a última sexta-feira (10), quando saiu o último balanço e havia 1.027 casos, mais 148 pessoas tiveram a infecção pelo vírus Influenza A(H1N1) confirmada. De acordo com o ministério, a maioria dos pacientes já recebeu alta ou está em recuperação.

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Exame laboratorial

De acordo com Schneider, amostras para análise laboratorial foram feitas no dia 29 de junho, quando o caminhoneiro foi internado pela primeira vez, em Porto Xavier (RS). "O resultado, que ficou pronto dia 8 de julho, confirmou que se trata de um paciente com o vírus Influenza A (H1N1)."

O secretário de Saúde disse que o caminhoneiro voltou da Argentina antes de sentir os primeiros sintomas da nova gripe. "Ele passou por Porto Xavier, Santa Rosa, São Luiz Gonzaga, Itaqui e, finalmente, por Uruguaiana, onde morreu."

Cidade natal

O caminhoneiro é natural de Itaqui (RS). Segundo Eliane Piffero, secretária de Saúde da cidade, o caminhoneiro procurou um hospital em Itaqui (RS), no domingo (5), e foi internado novamente. No dia seguinte, ele foi levado para a Santa Casa de Uruguaiana. "Depois de conseguirmos vaga, foi transferido para a Santa Casa de Uruguaiana, que é um dos hospitais de referência para tratar desses casos."

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Outros casos

A primeira vítima da doença no Brasil foi um caminhoneiro gaúcho de 29 anos, que faleceu em junho. Na última sexta-feira (10), foi confirmada a morte de uma menina moradora de Osasco, em São Paulo.

A terceira morte foi anunciada na segunda-feira (13): um menino de 9 anos, morador da cidade de Sapucaia do Sul (RS). Ele morreu em 5 de julho, em Porto Alegre, mas o resultado da análise laboratorial que confirma a contaminação só saiu na segunda-feira (13).

Em São Paulo, a segunda morte no estado foi confirmada na terça-feira (14). Trata-se de um homem de 28 anos, que passou a apresentar febre, dor de cabeça, náusea, vômito, tosse e congestão nasal em 1º de julho, no Hospital de Clínicas de Botucatu. Ele ele procurou o serviço médico no sábado, 4 de julho, quando foi internado. No dia 7, o quadro clínico se agravou e ele morreu três dias depois, na sexta-feira.

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