O preso Marcelo Moacir Borelli, 38 anos, morreu no início da manhã desta quinta-feira no Complexo Médico-Penal do Paraná (CMP), em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Ele estava com aids e recusava-se a tomar os medicamentos.
Borelli foi preso em 2000, acusado de torturar uma menina de três anos e assaltar aviões. Condenado a cerca de 160 anos de reclusão, desde sua prisão, Borelli passou por diversas penitenciárias no Brasil. Em uma dessas passagens teria contraído o vírus da aids após abuso sexual.
No dia 11 de dezembro, um mês antes de sua morte, o preso foi transferido da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) para o complexo com a justificativa de que ele estaria se recusando a tomar a medicação indicada para o tratamento da AIDS.
De acordo com o coordenador do Departamento Penitenciário (DEPEN) Honório Bortoline, no complexo médico ele não tomava o medicamento regularmente. "Ele estava muito fraco. Às vezes comia, às vezes tomava o remédio", resumiu.
O corpo de Borelli foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) na noite de quinta-feira e chegou na madrugada desta sexta-feira em Cornélio Procópio, região Norte do Paraná. Borelli foi enterrado na manhã desta sexta-feira.
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