Os cerca de 200 funcionários que trabalham na Unidade de Valorização de Recicláveis (UVR), em Campo Magro,na Região Metropolitana de Curitiba, paralisaram o trabalho nesta segunda-feira (12). A paralisação deve seguir até que seja feito o pagamento do salário referente à segunda quinzena do mês de novembro. Responsável por receber cerca de 50% do material reciclável coletado pela prefeitura de Curitiba, a UVR é administrada pelo Pró-Cidadania (IPCC) por meio de um contrato feito com o Executivo municipal.
De acordo com o supervisor geral do IPCC, Araí de Lara Filho, o pagamento integral dos salários não foi feito porque a prefeitura ainda não repassou todo o valor do mês de novembro. Segundo dados do Portal da Transparência de Curitiba, foram pagos R$ 400 mil, dos R$ 655 mil mensais previstos no convênio.
“Essa é uma situação que vem se repetindo por seis meses, mas não ao ponto que chegou no mês de novembro. A gente ia negociando, mas esse mês infelizmente extrapolou”, afirma Lara Filho.
A secretaria municipal de Meio Ambiente de Curitiba (SMMA) confirma o atraso no repasse e culpa a queda na arrecadação pelo ocorrido. Segundo a SMMA, o valor atrasado será transferido ao IPCC até o fim desta semana, junto com o valor referente ao mês de dezembro.
Ainda de acordo com informações da prefeitura, a população não sentirá os efeitos da paralisação porque o material reciclado será redistribuído para os barracões do Ecocidadão, programa que organiza a formalização dos catadores de material reciclável.
A UVR
A Unidade de Valorização de Recicláveis funciona em Campo Magro (PR) e recebe aproximadamente 800 toneladas por mês do material coletado pelos programas “Lixo que não é Lixo” e “Câmbio Verde”. Na UVR os resíduos são triados, classificados, enfardados e comercializados.
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