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Depois de pouco mais de um ano de atraso no cronograma inicial, Curitiba finalmente deve receber os 71 totens multimídia previstos para serem instalados em espaços públicos da cidade. A expectativa da prefeitura é de que todos os terminais estejam acessíveis à população nas próximas semanas. O lançamento oficial do projeto inclusive está pré-agendado para ocorrer entre os dias 15 e 20. Antes disso, porém, os curitibanos já podem experimentar a novidade: 44 totens estão funcionando (com alguns problemas) e oferecendo aos curitibanos informações tais como horários de ônibus, telefones úteis e atrativos turísticos da cidade (veja infográfico).

Dos 27 equipamentos que faltam entrar em operação, 18 estão com a estrutura instalada, mas não funcionam porque falta fazer a conexão com o sistema de internet por banda larga (ADSL). O diretor-presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luís Henrique Fragomeni, explica que os bairros onde esses totens foram instalados ainda não têm banda larga. Mas a prefeitura está negociando com a Brasil Telecom para fazer a conexão. A expectativa é de que a instalação possa ser feita dentro de 10 dias, diz Glaci Gottardello Ito, responsável no Ippuc pelo projeto Cidade do Conhecimento, do qual os totens fazem parte.

Outros oito totens também poderiam estar funcionando. Chegaram a ser instalados, mas tiveram de ser removidos temporariamente (seis devido a problemas de infiltração de água e outros dois por causa de obras nas proximidades). "Mas nas próximas semanas, eles devem ser reinstalados", assegura Fragomeni.

A instalação de 71 totens está prevista no contrato assinado pela prefeitura com a empresa Clear Channel, concessionária que explora a publicidade nos pontos de ônibus da cidade e que é responsável pela sua manutenção. Pelo contrato, a implantação dos terminais de informações eletrônicas deveria ter sido feita até março do ano passado. Mas houve atraso porque a prefeitura e a Clear Channel demoraram nas discussões sobre qual tecnologia de conexão seria usada: internet banda larga (sistema ADSL, mais rápido) ou discagem telefônica (mais lento). A prefeitura insistiu no sistema ADSL e esse acabou sendo o escolhido, afirma o presidente do Ippuc, órgão da prefeitura responsável pela fiscalização do contrato com a Clear Channel.

A Gazeta do Povo circulou pela cidade nas últimas semanas e constatou alguns casos de totens que deveriam estar funcionando, mas não estavam: na Reitoria da UFPR, na Rua 24 Horas, na Praça Carlos Gomes e, em algumas ocasiões, na Rua Monsenhor Celso (em alguns horários, porém, o sistema funcionava).

Segundo Glaci, do Ippuc, isso vem ocorrendo porque o sistema ainda está em fase de calibragem da leitura do tato na tela (não há teclado, o usuário digita as informações de que precisa no próprio monitor). Glaci afirma que, às vezes, a leitura do tato fica descalibrada e, em razão disso, o sistema operacional sai do ar. Mas o problema deve ser resolvido em breve, assegura ela.

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