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O presidente do Sindicato dos Vigilantes fala para poucos participantes da assembleia da categoria nesta terça-feira. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
O presidente do Sindicato dos Vigilantes fala para poucos participantes da assembleia da categoria nesta terça-feira.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Com baixa adesão, a greve dos vigilantes de Curitiba e região, que começou à meia-noite desta terça-feira (7), já foi encerrada. Por volta das 9 horas, os trabalhadores participaram de uma assembleia na Praça Santos Andrade, no Centro da capital, e decidiram aceitar o reajuste proposto pelo patronato. A mobilização foi encerrada e, conforme o sindicato da categoria, nenhum banco terá o atendimento afetado pela paralisação - por lei, uma agência bancária só pode abrir se tiver dois vigilantes fazendo a segurança. Antes da decisão em Curitiba, a categoria já havia decidido por não fazer greve no interior do estado.

Segundo o sindicato da categoria, a baixa adesão à greve motivou uma nova assembleia ainda durante a manhã desta terça. “Em vez de virem para a praça para participarem da greve, a maioria foi para o seu local de trabalho. Isso não é greve”, argumentou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, João Soares.

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Até então, os trabalhadores reivindicavam 5% de aumento real, mais reposição da inflação. O piso salarial dos vigilantes é de R$ 1.561, acrescido de R$ 468 de adicional de risco. A categoria também pedia que o valor diário do vale alimentação aumentasse de R$ 25,04 para R$ 30.

O patronal ofereceu reposição pelo INPC no piso, que irá de R$ 1561 para R$ 1654. Também foi ofertado reajuste no vale-alimentação. De R$ 25,04 por cada dia trabalhado passo para R$ 26,50, em média.

Com apenas cerca de cem vigilantes participando do ato que iria engrossar a greve nesta manhã, os representantes da categoria decidiram aceitar a proposta das empresas. Dos 10 mil vigilantes da região, cerca de 40% atuam em bancos, segundo o sindicato da categoria. O restante está distribuído em indústrias, órgãos públicos e comércio.

Por lei, as agências são proibidas de abrir sem pelo menos dois profissionais de segurança. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana reafirmou que, com a paralisação encerrada, as agências bancárias funcionarão normalmente nesta terça-feira.

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