Os seis principais reservatórios de água que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo registraram aumento do volume armazenado nesta segunda-feira (9). O maior deles, o Sistema Cantareira, que abastece 6,5 milhões de pessoas, cresceu pelo terceiro dia consecutivo e atingiu 12,9% de sua capacidade, contra 12,3% do dia anterior. A alta de 0,6 ponto porcentual é a maior desde o início da crise hídrica, empatada com a obtida em 18 de fevereiro, quando o sistema passou de 8,3% para 8,9%.
Sobre a região das represas que formam o Cantareira, choveu 31 milímetros entre domingo, 8, e esta segunda-feira (09). Nos nove primeiros dias de março, já choveu 96,6 mm, 54% do esperado para todo o mês (178 mm).
A última queda registrada pelo Cantareira foi no dia 1º de fevereiro. Na ocasião, os reservatórios desceram 0,1 ponto porcentual, de 5,1% para 5% - já considerando duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros e 105 bilhões, adicionadas no ano passado.
Outros mananciais
O Alto Tietê também subiu 0,6 ponto porcentual nesta segunda-feira e está com 19,7% da capacidade, ante 19,1% do dia anterior - números que levam em conta 39,4 bilhões de litros de volume morto. Sobre o sistema, choveu 20,9 mm. Em março, a precipitação acumulada é de 82,5 mm, o que representa 47% da média histórica do mês (172,4 mm).
Proporcionalmente, o reservatório que teve o maior aumento foi o Alto Cotia, que subiu 5,5 pontos porcentuais e saltou de 44,8% para 50,3% da capacidade.
Já o Guarapiranga cresceu 1,6 ponto porcentual e opera com 69,3% da capacidade, contra 67,7 do dia anterior. Choveu apenas 1,2 mm sobre o sistema, mas no acumulado do mês a precipitação, de 101,8 mm, já alcançou 66% do esperado para março (153,2 mm).
Por sua vez, o Rio Grande aumentou 2,1 pontos porcentuais e está com 89,8% da capacidade, ante 87,7% do dia anterior, enquanto o Rio Claro, 0,4 ponto porcentual, passando de 38,9% para 39,3%.