A Polícia Militar iniciou ontem a Operação Natal, com o objetivo de coibir crimes nas ruas durante as compras de fim de ano em todo o Paraná. O policiamento será intensificado com cerca de 3 mil policiais em todo o estado – 1.830 somente na Região Metropolitana de Curitiba e no Litoral. O contingente total é menor do que em 2012, quando 3,5 mil militares garantiram a segurança da população por ocasião dos festejos natalinos.

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O subcomandante geral da PM, coronel Péricles de Matos, afirma que o efetivo para esse tipo de operação permanece o mesmo há anos. "O número é de 50% a 60% maior que o período em que não há operações especiais", garante. O reforço, segundo ele, acontece com o remanejamento de escalas de férias e folga, e a readequação da escala de trabalho de policiais do setor administrativo, que exercem suas atividades normalmente pela manhã e à tarde ou à noite cumprem as escalas da Operação Natal. Além desta, inicia-se na semana que vem a Operação Verão na costa leste e no interior, que também receberão reforço no efetivo.

O reforço no policiamento será fixo e móvel, com a utilização de viaturas, motocicletas e cavalaria. As ações vão se concentrar nos chamados "polígonos vermelhos", áreas de grande concentração de comércio e agências bancárias identificadas pelos altos índices de furtos e roubos. "Cada viatura está saindo daqui para um ponto específico de acordo com um estudo de georreferenciamento que mapeou os locais onde incide a violência. O mais importante não é colocar a polícia nas ruas, mas fazer um serviço de inteligência", explica o coronel Péricles.

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Combustível

O comandante-geral da PM, coronel César Vinicius Kogut, afirmou que o problema da falta de combustível já foi resolvido. "As bombas foram abastecidas e o problema, sanado. Estamos tranquilos agora." Na última sexta-feira, três postos que abastecem as viaturas de Curitiba e região metropolitana haviam suspendido o serviço por falta de pagamento.