A epidemia de dengue em Paranaguá, no Litoral do Paraná, provocou o adiamento do carnaval na cidade. A folia, que é uma das mais tradicionais do estado, será realizada no mês de julho, época das festividades do aniversário da cidade. As datas dos desfiles ainda serão decididas pelas escolas de samba e poder público. O banho à fantasia também foi adiado. Apenas as festas particulares não sofreram alterações. A decisão foi tomada após uma reunião entre prefeitura, representantes das escolas de samba e da Fundação Municipal de Turismo (Fumtur) na tarde desta segunda-feira (11).
Na semana passada, a Prefeitura de Paranaguá negou o cancelamento do carnaval e disse que usaria a festa para conscientizar os foliões sobre os riscos da dengue. Dias depois, o Município emitiu uma nota informando a possibilidade de cancelamento ou adiamento da folia. “Não temos nenhum problema em rever um posicionamento quando passamos por um problema como esse de epidemia da dengue. Sou flexível e acho importante escutar o clamor popular, mas essa será uma decisão conjunta”, declarou o prefeito Edison Kersten (PMDB).
As discussões sobre a viabilidade do carnaval começaram quando o vereador Arnaldo Maranhão (PSB) , por meio de um documento protocolado na prefeitura, pediu o cancelamento da festa e a destinação dos R$ 600 mil previstos para a estrutura do evento para as ações de combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. “Não podemos pensar em Carnaval com a população doente”, afirmou o legislador.
A Associação das Escolas de Samba de Paranaguá (Aesp) decidiu apoiar o adiamento e informou que é solidária aos munícipes que estão adoentados. “Não queremos desfilar, fazer festa, enquanto a população está doente, enquanto membros das escolas (de samba) estão doentes”, ponderou o presidente da Aesp, Júlio Mariano.
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