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Após o forte temporal de quinta-feira (19), os reservatórios voltaram a apresentar alta nesta sexta-feira (21). A represa de Guarapiranga, por exemplo, já bateu a média histórica para o mês de março com o acumulado de chuva dos últimos dias.

De acordo com dados da Sabesp, choveu no reservatório até agora 179 mm quando a média histórica para março é de 153,2 mm. O reservatório chegou a 79,5%. Na quinta-feira, o índice era de 78,2%.

O reservatório Rio Grande também está prestes a bater a marca histórica. Atualmente, a chuva acumulada é de 186 mm quando a média para março é de 186,3 mm. O manancial é o que tem a melhor situação entre os reservatórios operando com 97,8% de sua capacidade.

As chuvas no Cantareira também têm sido significativas. Até agora, choveu 169,8 mm nas represas do sistema, quando a média histórica para o mês é de 178 mm.

O reservatório do Cantareira opera com 12,4% de sua capacidade após subir 0,2 ponto percentual.

O percentual usado agora tem como base a quantidade de água naquele dia e a capacidade total do reservatório, de 1,3 trilhão de litros e que inclui o volume útil (acima dos níveis de captação) e as duas cotas do volume morto (reserva do fundo das represas, captadas com o auxílio de bombas).

Até então, o índice considerava o volume morto apenas na quantidade disponível, e não na capacidade total -sem ele, o sistema tem capacidade de 1 trilhão de litros de água. Se fosse considerado o valor divulgado anteriormente, o Cantareira estaria com 16% nesta sexta.

Desde terça-feira (17), a Sabesp passou a divulgar os dois dados, após pressão do Ministério Público Estadual, que cobra mais transparência na veiculação de informações sobre a crise da água em São Paulo.

O Cantareira abastece 5,6 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista -eram cerca de 9 milhões antes da crise. Essa diferença passou a ser atendida por outros sistemas.

Outros reservatórios

De acordo com a Sabesp, o nível do reservatório Alto Tietê opera com 22,4% de sua capacidade, registrando alta de 0,2 ponto percentual em relação ao dia anterior. No dia 14 de dezembro, o Alto Tietê passou a contar com a adição do volume morto, que gerou um volume adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos de água da represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).

Já o reservatório Rio Claro subiu 0,3 ponto percentual e agora está com 41%.

O sistema Alto Cotia, que estava com 57,5% subiu para de 60,1% nesta sexta.

A medição da Sabesp é feita diariamente e compreende um período de 24 horas: das 7h às 7h.

Cantareira chega perto da média acumulada de chuvas para março

O nível do Sistema Cantareira, que abastece de água mais de cinco milhões de pessoas em São Paulo, registrou alta nesta sexta-feira, 20, na comparação com o dado de quinta-feira, 19. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o reservatório contabiliza 0,2 ponto porcentual a mais do que no dia anterior, atingindo a marca de 16% de sua capacidade. Com isso, o sistema alcança o 14º dia consecutivo de aumento.

Houve acúmulo de 6,4 milímetros de água da chuva no período, e o reservatório agora fica perto de atingir a média acumulada esperada para o mês de março, de 178 mm -- até agora, o sistema já tem 169,8 mm.

Conforme o novo cálculo adotado sobre o índice do manancial desde o início da semana, o Cantareira tem 12,4% de sua capacidade, 0,2 ponto porcentual a mais do que na terça-feira. Na prática, tanto a metodologia usada até agora, quanto a nova, consideram o mesmo volume de água armazenada: 150,6 bilhões de litros. O que muda é a base de comparação: o reservatório perde 3,4 pontos percentuais em relação ao nível que a Sabesp divulgava antes.

Apesar da elevação, é importante ressaltar que a região ainda enfrenta a pior crise hídrica de sua história. Por isso, a recomendação é para o uso racional e econômico da água.

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