Os usuários do transporte coletivo na capital paranaense podem respirar aliviados. Na noite desta sexta-feira (5), o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) confirmou o recebimento dos salários, referentes ao mês de janeiro, dos trabalhadores do transporte público da cidade. Mais cedo, o sindicato patronal (Setransp) já havia afirmado que 100% dos depósitos seriam realizados dentro do prazo. Com isso, a greve de ônibus, decidida em assembleia na última segunda-feira (1°), está descartada no sábado de carnaval (6).
O prazo para o pagamento dos salários se encerraria às 23h59 desta sexta-feira – o que se confirmou horas antes. Caso houvesse atraso, o sindicato dos trabalhadores se reuniria em uma assembleia – na madrugada de sábado (6) – para decidir se a paralisação seria parcial, envolvendo apenas as linhas cujos trabalhadores ainda estariam sem salário, ou total. Às 19h45, porém, foi confirmado o pagamento por parte das duas empresas que ainda estavam pendentes, Marechal Matriz e Marechal Filial.
Greves em Curitiba têm sido “rotina”
As ameaças ou deflagrações de greve já estão virando rotina para os curitibanos. Só nos últimos dois meses, foram duas greves - uma em dezembro e outra em janeiro - e uma ameaça.
A paralisação de dezembro gerou um menor impacto entre os usuários do transporte coletivo, uma vez que afetou a circulação de apenas 15% da frota. Já a paralisação de janeiro durou três dias, sendo que no primeiro seis das onze empresas que atuam na capital paranaense interromperam de forma integral a circulação de suas frotas.
Protestos contra a tarifa
Além dos trabalhadores do sistema, a população, em especial estudantes, também não está satisfeita com o serviço de transporte público na capital paranaense, principalmente após o valor da tarifa ser reajustado para R$ 3,70.
Nos últimos 15 dias, três protestos contra o aumento da tarifa ocorreram em Curitiba. O primeiro foi antes mesmo de o preço aumentar, enquanto os outros dois foram realizados após o aumento. Na manifestação que da última terça-feira (2), ruas chegaram a ser bloqueadas pelos participantes e dois manifestantes sofreram atropelamentos. Já no ato da última quinta-feira (4), catracas de tubos da região central de Curitiba foram liberadas por integrantes dos movimentos Movimento de Acompanhamento ao Transporte Público (Matu), da Frente de Luta pelo Transporte e do movimento R$ 3,70 Nem Tenta, e vários passageiros puderam circular pela cidade sem desembolsar o preço da passagem.
Mais um protesto deve ocorrer na quinta-feira da semana que vem (11) e outros deverão ser marcados a partir da segunda quinzena de fevereiro, com o retorno das aulas.
Colaborou: Mariana Balan.
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