• Carregando...

As obras de ampliação do Restaurante Universitário (RU) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) devem ser concluídas no dia 22 de setembro. No entanto, o local – fechado desde dezembro do ano passado – só deve voltar a funcionar no fim do ano. Isso porque, após a efetivação, os 31 novos trabalhadores do local ainda terão de ser treinados, o que deve levar até 40 dias. O setor de Recursos Humanos (Pró-RH) da UEL foi procurado, mas até o início da noite de ontem ainda não havia informado sobre quando devem ser contratados os funcionários adicionais para a estrutura operar.

A ampliação do RU custou R$ 6,3 milhões em recursos da própria UEL. “Estamos em fase final de instalação dos aparelhos de cozinha e do acabamento, como o calendário previa”, informa Rafael Fujita, diretor de Obras da instituição de ensino. A princípio, o RU deve voltar a servir as 4 mil refeições diárias que ofertava antes de ser fechado. Mas a ampliação deve permitir que o local tenha capacidade para chegar a 6 mil refeições no almoço. A expectativa também é diminuir o tempo médio de espera de 20 minutos para no máximo 5 minutos.

A direção do RU também informou que deve implantar um novo cardápio, adicionando alternativas como arroz integral e proteína de soja, a pedido dos próprios universitários e funcionários da UEL. “Sempre fomos questionados para adotarmos um cardápio alternativo para quem tem restrições alimentares ou para quem não quer comer carne”, garante a diretora do Serviço de Bem-Estar à Comunidade (Sebec), Betty Elmer Finatti.

Sem o restaurante, estudantes e servidores da UEL queixam-se dos custos com alimentação nas cantinas e proximidades da universidade, onde não há refeições por menos de R$ 5. O preço atual da refeição no RU para estudantes é de R$ 2,70. Há diversas faixas de valores para servidores e integrantes da comunidade universitária que tenham baixa renda.

O valor é o mesmo desde 2013 e existe a possibilidade de reajuste. “Não é possível afirmar que não haverá mudanças, mas a garantia é sempre ofertar uma comida de qualidade por preços justos”, promete Betty, que afirma haver pressão para o retorno das atividades do restaurante.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]