Assessor diz que usou carro oficial para visitar invasões

O pastor Carlos Lima, assessor especial do governo do estado, admitiu na CPI das Invasões que durante o expediente visitou uma das últimas áreas invadidas na capital, utilizando-se de um veículo oficial do governo do estado.

Lima também confirmou que apresentou sua carteira de funcionário da Governadoria do Estado a policiais militares que estavam tentando retirar os invasores do terreno. Dessa forma, obteve êxito para impedir a desocupação pelos PMs.

Entretanto, ele afirmou que não é responsável por qualquer tipo de incentivo à ocupação de terrenos por sem-teto na capital.Leia reportagem completa

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O comandante da Polícia Militar do Paraná do Policiamento da Capital, coronel Amaro do Nascimento Carvalho, foi ouvido nesta segunda-feira (23) pela Comissão Parlamentar de Inquéritos (CPI) das Invasões na Câmara Municipal de Curitiba.

Segundo o relator da CPI, vereador Roberto Hinça (PDT), o policial afirmou que seus poderes são limitados e que para certas atitudes ele tem de pedir permissão à Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). "Por isso, segundo o coronel, não houve a desocupação na invasão ocorrida no bairro Santa Quitéria. O policial informou que, em determinadas situação, não compete a ele tomar atitudes e que só pode proceder com ordens superiores", afirmou o relator da CPI.

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Ainda segundo Hinça, o coronel Amaro não soube explicar os motivos e os critérios da Secretaria de Segurança para ordenar a desocupação de uma área invadida. "Ele não soube dizer, por exemplo, porque algumas desocupações ocorrem em 24 horas e outras levam muito mais tempo."

O coronel Amaro afirmou que deverá haver novidades em breve sobre a desocupação no bairro Santa Quitéria, pois o plano de estudo da situação do local já foi elaborado e submetido aos "canais de comando da PM e da Secretaria de Segurança". Os moradores do bairro anunciam uma manifestação na tarde desta terça-feira.