Rio de Janeiro O comandante do cargueiro Roko, o russo Vladimirs Gruserviskis, disse ontem à Polícia Federal (PF) que viu o momento em que a traineira fez uma guinada brusca em direção ao navio, provocando o acidente que deixou oito mortos na Baía de Guanabara, na semana passada. Os trabalhos para o içamento do barco foram interrompidos no fim da tarde por causa dos fortes ventos e mar agitado.
"O comandante disse que o pesqueiro vinha no sentido contrário e, quando estava a cerca de 70 metros do navio, virou bruscamente", contou o delegado federal Carlos Pereira, que preside o inquérito criminal. O delegado ouviu Gruserviskis informalmente durante visita ao Roko, na tarde de ontem.
O comandante russo contou a Pereira que "sentiu e viu o abalroamento". Segundo o delegado, será levada em consideração a denúncia do sindicato dos mergulhadores de que os empregados da Tecsub, empresa contratada para atuar nas obras do emissário submarino da Barra, tinham jornada de trabalho excessiva. Gruserviskis, o imediato do navio e outros dois tripulantes prestam depoimento formal à PF na tarde de hoje.
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