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O coronel Frederico Caldas, coordenador das Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), anunciou neste domingo (3) que 70 policiais militares da UPP da Rocinha, na zona sul do Rio, serão substituídos. A decisão, segundo o coronel, foi motivada pelo desgaste psicológico, em parte da tropa, e devido ao clima tenso desde o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, morador da Rocinha, em 14 de julho.

O relacionamento entre os moradores e os PMs que ocupam a Rocinha se deteriora desde as denúncias de tortura e assassinato de Amarildo. No sábado, cerca de 70 moradores da favela fizeram um velório simbólico e protestaram reivindicando saber o paradeiro dos restos mortais do pedreiro.

Até agora, 25 policiais da UPP da Rocinha foram denunciados pelo desaparecimento de Amarildo. Deste total, 13 estão presos e outros 12 respondem em liberdade. Todos os presos negam as acusações de que teriam torturado o pedreiro e ocultado o seu cadáver.

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