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Brasília – Assim que assumirem os mandatos, em 1.º de fevereiro, os novos deputados e senadores retornarão aos tempos de campanha, mas, desta vez, a maioria como eleitor. A Constituição determina que no dia da posse, os novos parlamentares definam quem comandará a Câmara e o Senado. A urgência faz com que as negociações excluam os novatos.

Ao contrário do presidente da República, que assume o cargo no dia 1.º de janeiro, no Congresso a transição ocorre um mês depois. Por isso, as articulações para definir quem comandará as duas Casas nos próximos dois anos já começaram e envolvem principalmente os deputados e senadores que foram reeleitos.

Na Câmara, alguns nomes já estão colocados para disputar o comando da Casa. O atual presidente, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que pode se reeleger porque se inicia uma nova legislatura, é um deles. Fiel ao presidente Lula, Aldo pode ser uma opção do petista se reeleito. Também estão em campanha, por enquanto discreta, os deputados Eunício Oliveira (PMDB-CE) e o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP). Eunício teria chances no caso de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vencer as eleições, já Temer é mais afinado com os tucanos.

No Senado, as apostas recaem sobre o atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do senador José Sarney (PMDB-AP). Por enquanto, porém, como no Senado não houve quebra da tradição, a vaga cabe ao PFL, que elegeu a maior bancada.

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