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Comec determina ampliação de postos de atendimento para a troca do cartão das linhas metropolitanas

Espera na fila formada na frente da sede da Metrocard  supera as duas horas | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Espera na fila formada na frente da sede da Metrocard supera as duas horas (Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo)

Após a divulgação das filas formadas em frente ao posto da Metrocard para a troca dos cartões-transporte das linhas metropolitanas não integradas de Curitiba, a Comec, órgão estadual gestor das linhas metropolitanas integradas e não-integradas, determinou a ampliação imediata dos postos de atendimento da Metrocard. Agora, são oito postos e mais um posto móvel itinerante funcionando no Terminal do Guadalupe, no Centro de Curitiba.

A Comec informou ainda que a ampliou o prazo para utilização dos cartões da Urbs de gratuidades de dia 29 de fevereiro para o próximo dia 31 de março. Com isso, todos os beneficiários do sistema poderão continuar utilizando seus cartões da Urbs nos sistemas metropolitano integrado e não-integrado até essa nova data.

O horário de atendimentos nos postos das 8h às 18h em Araucária (Terminal Central Urbano de Araucária), Campo Largo (Terminal Urbano de Campo Largo), Colombo (Terminal Maracanã), Curitiba (Rua Benjamin Constant, 148 – Centro; e Rua Tibagi nº 366), Fazenda Rio Grande (Terminal Fazenda Rio Grande) e Pinhais (Terminal de Pinhais). Em São José dos Pinhais o atendimento será na Central VEM, das 9h às 13h.

Troca dos cartões

A medida foi tomada em caráter emergencial porque a associação não entrou em acordo com a Dataprom para renovação do seu antigo contrato, vencido desde o último dia 7 de dezembro. O problema se acentuou no último dia 23, data em que os passageiros das linhas não integradas não conseguiram mais recarregar seus cartões antigos. Desde aquela terça-feira, enormes filas têm se formado na sede da Metrocard, na Rua Benjamin Constant, no Centro de Curitiba. Passageiros relataram espera superior a três horas.

A Metrocard afirma que está tentando resolver o impasse com a Dataprom, antiga prestadora do serviço, desde outubro do ano passado. Em nota divulgada na semana passada, a associação disse que o antigo fornecedor não estava lhe fornecendo informações do banco de dados do sistema. Essas informações seriam necessárias para que houvesse uma transição lenta e sem impacto para os usuários. No texto, a Metrocard informa também que buscou resolver o problema na esfera administrativa, mas que já havia ingressando com medidas judiciais que ainda estão pendentes de decisão.

Já a Dataprom informa que era apenas responsável pela manutenção dos equipamentos e do software do sistema de bilhetagem, que é de propriedade da Metrocard. Afirma também que a associação optou por não renovar o acordo e que, desde 7 de dezembro de 2015, é ela a responsável pela manutenção do sistema. No texto enviado também na última semana, a antiga prestadora do serviço afirma que os dados solicitados pela Metrocard estão, na verdade, com ela própria.

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