A Linha Verde foi inaugurada no sábado, mas só hoje começa a prova de fogo para os ônibus que passam pela nova avenida para ligar o bairro Pinheirinho à Praça Carlos Gomes, no centro de Curitiba. Onze linhas do transporte coletivo terão o itinerário alterado e parte das 32 mil pessoas que farão o percurso todos os dias ainda têm dúvidas sobre os trajetos e as integrações possíveis nos terminais e nas estações-tubo. Na viagem inaugural, com saída no sábado, às 11h49, correu tudo bem. O prefeito Beto Richa embarcou no ônibus 550 com um séquito de políticos e empresários.
Políticos, empresários e moradores se apertaram para andar no mesmo veículo que o prefeito. O trajeto todo levou pouco mais de 30 minutos, mais do que os 25 minutos previstos pela Urbs. O ônibus trafega por uma canaleta exclusiva e permite a integração com nove linhas alimentadoras: Vila São Pedro, Gramados, Urano, Xaxim, Alto Boqueirão, Portão, Santa Bernadethe, Fanny, Maracanã, e a linha convencional Alferes Poli. Nas estações-tubo Parolin e Almirante Gonçalves é possível fazer integração com o eixo Boqueirão.
As primeiras viagens da nova linha não apresentaram problemas, mas é hoje que o novo corredor de transporte será colocado à prova, já que percorrerá a cidade transportando o número máximo de usuários. Eduardo Tows foi o primeiro motorista a dirigir o expresso Pinheirinho-Carlos Gomes. "O trajeto foi muito tranquilo e não houve pressão. Essas situações fazem parte do nosso dia-a-dia", conta. Quando o ônibus chegou no ponto final, muita gente estava à espera dos próximos, que estavam circulando de graça.
A linha Pinheirinho-Carlos Gomes terá frota de 14 ônibus articulados, com GPS, áudio em MP3 e biodiesel, 50% menos poluente. A previsão inicial é atender 32 mil passageiros por dia, com intervalos de quatro minutos em horários de pico. Os veículos saem do Terminal Pinheirinho e param em cinco estações na Linha Verde e três na avenida Marechal Floriano Peixoto, que, junto com o Eixo Boqueirão, passa a fazer parte do complexo viário da Linha Verde.
As estações-tubo são climatizadas e cobertas por material isolante. Os vidros têm película interna para reduzir a incidência da luz solar e o ar de dentro do tubo passa por um sistema de desinfecção a cada 90 segundos. A próxima fase do projeto é estender a Linha Verde até o Atuba, concluindo um trecho de 21 quilômetros. Segundo o prefeito, as verbas para a finalização das obras já foram liberadas.
Enquanto a Linha Verde não for municipalizada, a fiscalização da antiga BR-116 continuará sendo feita pela Polícia Rodoviária Federal, em parceria com a Diretran, que deve assumir a nova via em junho.
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