A manifestação do Sindilitoral e as Associações que representam os comerciantes do litoral paranaense contra a criação de novas praças de pedágio nas rodovias do estado teve início por volta de 11h desta sexta-feira, com a encenação de uma peça teatral na Boca Maldita - no Centro de Curitiba. O objetivo do protesto é alertar a população sobre a criação dos novos postos de pedágio. O protesto estava previsto para terminar às 13h.

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Para José Carlos Chicarelli, presidente do Sindilitoral, somente a arrecadação com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) que incide sobre a importação e a comercialização de gasolina, seria necessário para manter a malha rodoviária do país. "A arrecadação por ano é de R$ 33 bilhões. É injusto todos pagarem, uma vez que nem todos usam as estradas", disse.

A idéia de Chicarelli é que somente os motoristas que abastecem nas rodovias paguem pelo imposto. "Não é uma solução, mas devemos lutar contra as novas praças e as que já existem". A alternativa parece inviável, uma vez que somente caminhoneiros, praticamente, contribuíriam. Aumento nos gastos no transporte, conseqüentemente provocaria elevação dos produtos para o consumidor final.

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Novas praçasOs dois caminhos alternativos ao pedágio da BR-277 – a BR-376 e a BR-116, que dão acesso à Estrada da Graciosa – devem ser pedagiados até o início de 2007. Na BR-376, que liga o Paraná a Santa Catarina, serão duas praças de pedágios até a entrada da Estrada de Garuva, caminho obrigatório para quem vai a Guaratuba. Na BR-116, uma praça de pedágio deve ser instalada cerca de dois quilômetros antes do acesso à Estrada da Graciosa para quem se dirige de Curitiba ao litoral.

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