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O terceiro e último dia de júri da advogada acusada de assassinar o coronel Ubiratan Guimarães, Carla Cepollina, de 47 anos, começou às 11h15 desta quarta-feira (7) com 25 minutos de fala da promotoria. Ainda nesta quarta, defesa e acusação devem apresentar suas teses sobre o crime cometido na noite do dia 9 de setembro de 2006. A decisão do caso será apresentada ainda nesta quarta, informa o Tribunal de Justiça de São Paulo.

A audiência acontece, desde o primeiro dia de julgamento, no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Depois de meia hora do início, o juiz determinou intervalo para o almoço e a retomada estava prevista para as 14 horas. Nesta última sessão a defesa vai apresentar sua tese durante uma hora. O esperado é que os advogados de Cepollina reforcem a versão, apresentada pela ré ao longo da tarde de terça, de crime político. Caso haja pedido de réplica, explica o TJ, a acusação terá uma hora para contra-argumentar e, em seguida, a tréplica de mais uma hora será cedida para a defesa do caso. Após o debate, o júri deve se reunir para concluir o caso e apresentar sua decisão.

Carla é acusada de assassinar o coronel Ubiratan Guimarães - conhecido por ter comandado a invasão do Carandiru em 1992, provocando 111 mortes no Pavilhão 9. Ele foi morto com um tiro no abdome. O primeiro dia do julgamento da morte de Ubiratan aconteceu na segunda (5). O segundo dia de júri foi marcado pelo depoimento da ré sobre o caso. Cepollina negou a autoria do crime e chegou a apontar como autor do assassinato um assessor do coronel, que também já morreu.

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