A manhã do primeiro sábado (26) da Operação Verão, esquema de policiamento na orla que engloba 700 policiais militares, começou nublada, quente e sem registros de arrastões ou atos de vandalismo. Com o sol entre nuvens, 34 pontos de blitz e até agentes do Batalhão de Choque, adolescentes de favelas da zona norte ainda não apareceram nos pontos de ônibus, e os veículos seguem vazios rumo à zona sul.
“Os sementes do mal não vieram até agora. Estão com medo dos tacos de beisebol”, disse um motorista do ônibus 474 (Jacaré-Jardim de Alah), uma das principais linhas usadas por adolescentes que praticam os roubos praia. No domingo passado (20), moradores organizados da zona sul agrediram passageiros desses ônibus, numa reação aos arrastões ocorridos na Praia de Ipanema e em ruas de Botafogo. “Hoje em dia eles não têm medo da polícia. Sai o sol, já era”.
Os ônibus são parados em algumas barreiras e policiais militares sobem nos veículos e revistam passageiros. Alguns, no entanto, seguiram direto. Motoristas ouvidos pela reportagem disseram que este é um sábado atípico. O movimento de jovens do “coreto”, grupo que sai para praticar roubos, começa geralmente às 10h.
Na Praia do Arpoador, em Ipanema, frequentadores disseram também que a situação está mais calma do que no fim de semana passado. “A essa hora já tinha um clima de tensão”, comparou a funcionária de um quiosque, que preferiu não se identificar.
No Twitter, o perfil do governo do estado do Rio postou mensagem em que explica que a Operação Verão foi antecipada para “que todos que querem ir à praia para se divertir, exercitar ou trabalhar cheguem em segurança”.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora