Após quase sete meses de indefinição, começou ontem a reconstrução da ponte que caiu na represa Capivari-Cachoeira, na BR-116, em Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba. A obra será feita em regime emergencial, com a contratação sem licitação da empreiteira A Gaspar, que já está no local. Ela demoliu o que restou da ponte que caiu e reforçou o aterro da ponte que está sendo usada. A decisão de reconstruir a ponte, publicada ontem no Diário Oficial da União, foi tomada após três meses de estudos do solo onde houve a queda.
Segundo o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), o prazo para executar a obra é de seis meses. Ela terá duas etapas. A primeira será reconstruir a ponte e deve durar cinco meses. A segunda etapa será reforçar a estrutura da construção que está sendo usada no momento, além de fazer obras de proteção. Essa deve demorar mais um mês. A reconstrução e o reforço devem custar R$ 13 milhões, no máximo. Ao todo, a reconstrução, o serviço para conter a erosão, o deslizamento de terra, além da demolição da ponte que caiu, entre outras, elevam para cerca de R$ 30 milhões os gastos para recuperar as duas pontes.
A reconstrução terá 120 metros de extensão 40 a mais do que antes e sua estrutura será uma mistura de aço e concreto, o que permite rapidez na execução. Com o aumento de tamanho, a cabeceira da ponte vai terminar em terra firme, sem a necessidade de se fazer outro aterro.
Segurança
De acordo com o engenheiro David Gouvêa, coordenador do Dnit no Paraná, a reconstrução foi decretada em caráter de emergência porque não havia segurança para aguardar muito tempo para se fazer a obra. "A terceira emergência foi decretada porque não temos mais condições de aguardar (o início da obra), colocando em risco a ponte com o excesso de carga", afirmou. Ele disse ainda que o Dnit trabalha para evitar a sobrecarga da ponte que está sendo usada e o excesso de tempo de parada dos motoristas que viajam na BR-116 Rodovia Régis Bittencourt corredor de acesso entre as regiões Sul e Sudeste do país, além de países do Mercosul.
Histórico
A ponte do Capivari caiu no dia 25 de janeiro, por volta das 23 horas, matando o motorista de um caminhão que caiu na represa e ferindo mais três pessoas. No mês de fevereiro, o Dnit anunciou que a reergueria em seis meses. No entanto, a novela de reconstrução se arrastou até ontem, quando o órgão decretou pela terceira vez situação de emergência no local. A base é o laudo técnico feito para avaliar as condições de segurança da ponte em uso. Ela pode estar tendo sobrecarga depois do desabamento. A situação de emergência já tinha sido decretada antes, duas vezes. Primeiro para conter o aterro da cabeceira norte da ponte em operação e segundo para construir uma cortina de concreto, conter o maciço e evitar o deslizamento de terra para dentro da represa.
Segundo o Dnit, a ponte caiu parcialmente por causa de chuvas intensas na área da represa do rio Capivari, há cerca de sete meses.
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