Em depoimento à polícia, o comerciante José Adão Perereira de Passos, de 55 anos, acusado de esfaquear o universitário Mario dos Santos Sampaio, de 22 anos, após uma briga por diferença de R$ 7 na conta da refeição, disse que matou o turista para defender o filho durante uma discussão. O crime ocorreu no restaurante de Adão, na noite do dia 31 de dezembro, no Guarujá, litoral sul paulista. Após prestarem depoimento, eles foram liberados.
Pai e filho, Diego Souza Passos, de 23, se apresentaram na delegacia do Guarujá, acompanhados de um advogado, no fim da noite desta quarta-feira.
No depoimento, o dono do restaurante disse que a confusão começou quando um dos clientes deu vários chutes nele. Ele teria tentado revidar, mas não conseguiu. O filho, que é o gerente da churrascaria, entrou na briga para defender o pai.
"Eu briguei com os outros rapazes que estavam na porta junto com as moças. Nessa briga que eu tive com eles eu desmaiei. Quando acordei, eu só levantei e falei para irmos embora, porque começou a juntar muito tumulto", disse à TV Tribuna, afiliada da TV Globo no litoral, o gerente do restaurante, Diego Souza Passos.
Segundo a polícia, será registrado um boletim de ocorrência complementar, com a versão do dono e gerente do restaurante. Os dois exibiram ferimentos pelo corpo. Eles também apresentaram a faca que teria sido usada no crime.
José Adão admitiu ser o autor das facadas. "Como ele não soltava o meu filho, eu bati no ombro dele com a faca. Eu bati duas vezes e ele não soltou. Eu pensei que eu ia encostar a faca no osso para ele sentir, só que não foi, foi no lugar errado", explicou à TV Tribuna o dono do restaurante.
A perícia está com o computador que registra as imagens das câmeras do circuito interno. Os amigos da vítima contaram que foram agredidos depois que Mário Sampaio decidiu chamar a polícia.
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