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Comerciante é resgatado após 6 dias de seqüestro

Foz do Iguaçu – Um comerciante chinês que passou seis dias nas mãos de seqüestradores foi resgatado com vida, por volta das 20 horas de anteontem, pelo grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), da Polícia Civil, em Foz do Iguaçu, com apoio da Polícia Federal. Dois homens que vigiavam o cativeiro, em uma casa no Jardim São Paulo, foram mortos em confronto com os policiais. A polícia ainda prendeu no local duas mulheres, mãe e filha, acusadas de integrar a quadrilha.

Segundo o delegado responsável pela operação, Riad Braga Farhat, os homens que tomavam conta do cativeiro, José Francisco dos Santos, 25 anos, e Marcos Rodrigo Tilwitz, 24 anos, tentaram atirar nos policiais quando o local foi invadido e acabaram mortos. Santos era foragido da Colônia Penal Agrícola de Piraquara desde abril de 2006 e, de acordo com Farhat, tinha antecedentes criminais por receptação e porte ilegal de arma. Tilwitz já tinha passagem na polícia por roubo.

As mulheres presas são Fernanda Albuquerque Sgarione, 23 anos, e sua mãe, Célia Wilma Amarilla de Albuquerque Sgarioni, 43 anos, que já havia se envolvido com tráfico de drogas, furto e receptação, segundo a polícia. Os agentes do Tigre encontraram no cativeiro 200 gramas de maconha, uma pistola e um revólver calibre 38. A casa é de propriedade de Célia.

O comerciante chinês de 38 anos, cujo nome não foi revelado pela polícia, foi seqüestrado por volta das 11 horas da segunda-feira passada, na Avenida Tancredo Neves, próximo à região da Itaipu Binacional. Ele permaneceu a maior parte do tempo no cativeiro deitado, algemado e com os olhos vedados, e não chegou a ser agredido.

A vítima, que é naturalizado brasileiro e tem loja em Ciudad del Este, no Paraguai, estava no carro com a mulher e havia acabado de sair de uma faculdade quando foi parado por quatro homens vestidos de preto que disseram ser policiais federais. Os seqüestradores apresentaram carteira de identificação da PF e disseram que precisavam encaminhá-lo à delegacia. Ele foi colocado em um Palio com placas de Santos (SP) e a esposa, pensando que o marido fosse levado à delegacia, acompanhou o carro. Quando perceberam que estavam sendo seguidos, os seqüestradores pararam o veículo, roubaram o celular dela e as chaves do carro, deixando-a na rodovia.

Farhat diz que no mesmo dia que levaram o comerciante, os seqüestradores fizeram contato com a família para pedir resgate. O valor não foi informado pela polícia. Segundo ele, as ligações eram feitas por homens que falavam espanhol em celulares do Paraguai. Por isso, a polícia acredita que haja participação de paraguaios na quadrilha. Os policiais estão fazendo diligências para prender o restante do grupo.

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