A Assembléia Legislativa termina nesta quarta-feira a discussão pública sobre a proposta do salário mínimo regional. O projeto de lei apresentado pelo governo do estado estabelece um salário mínimo de R$ 437 no estado para as categorias que não são organizadas em sindicatos e, por isso, não participam de negociação coletiva. A mensagem deve ser votada na próxima quarta-feira, 3 de maio.
Diretores da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST/PR) e da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) defenderam nesta terça-feira a proposta no plenário do legislativo estadual. O presidente da NCST, Epitácio Antônio dos Santos, disse que foi a sua entidade quem apresentou o projeto de lei ao governador, no dia 16 de janeiro. "A proposta é uma forma de fazer distribuição de renda. Haverá aumento de consumo e, com isso, crescimento da economia", disse Santos.
Nesta quarta, os deputados ouvirão a opinião de representantes da Associação Comercial do Paraná (ACP) e Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap). O presidente da ACP, Cláudio Slaviero, vai apresentar razões contrárias ao salário mínimo proposto. Apesar de entendê-lo como "salário ideal", Slaviero defende que os setores de serviço e de comércio serão prejudicados, pois o reajuste terá um peso forte, especialmente nas microempresas.
"Não há como conceder um salário mínimo com este aumento proposto com um PIB paranaense que demonstra estagnação, ao crescer 0,3% no mesmo período, sendo que as atividades comerciais de varejo registraram variação negativa de 1% do faturamento real", disse Slaviero.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião