Praça de alimentação terá capacidade dobrada
O Mercado Municipal de Curitiba deverá ganhar mais espaço na praça de alimentação e um local para estacionamento. Segundo Luiz Gusi, da Secretaria Municipal do Abastecimento, a ideia é aumentar de 600 para 1,2 mil pessoas a capacidade da praça de alimentação e ofertar 460 vagas para veículos. O estacionamento deverá ter sete andares e será construído em dois terrenos na Rua da Paz.
Uma alteração que visa melhorar a logística será a implantação de uma área no subsolo do estacionamento, para descarga de produtos. O Mercado também deverá ganhar uma entrada principal, pela Avenida Sete de Setembro. Com a reforma, a área do local, que atualmente é de 12,9 mil metros quadrados, passará para 20,4 mil metros quadrados.
Luiz Gusi disse que o cronograma prevê a abertura das licitações ainda neste ano. As obras começariam em 2010 e a nova praça de alimentação estaria pronta em 2011. A previsão é de que o edifício-garagem seja entregue somente em 2012. O custo da obra está avaliado em R$ 21,6 milhões. Deste total, R$ 2,1 milhões serão repassados pelo Ministério da Agricultura e a previsão é de que outros R$ 12 milhões sejam obtidos por meio de parcerias público-privadas. O restante será investido pela própria prefeitura. (JML)
A prefeitura de Curitiba está fazendo alguns ajustes para adequar o Mercado Municipal a exigências feitas pelo Corpo de Bombeiros. Segundo comerciantes do Mercado Municipal, os problemas começaram no ano passado, quando tiveram início as obras para a instalação do Mercado de Orgânicos, inaugurado em fevereiro deste ano. Eles dizem que, sem a aprovação do Corpo de Bombeiros, não está sendo possível renovar os alvarás. Nove comerciantes estariam nessa situação.
"Sem o alvará, não podemos tirar nem nota fiscal", disse um comerciante que pediu para não ter o nome revelado. Estabelecimentos sem alvará podem ser caracterizados como ilegais. "Fizeram um projeto (para a ampliação do Mercado Municipal) que não atendeu às exigências do Corpo de Bombeiros. Enquanto não resolverem, os bombeiros não vão dar autorização."
O diretor de Abastecimento Comercial da Secretaria Municipal de Abastecimento, Luiz Gusi, disse que foram encontrados problemas em hidrantes e no sistema sonoro de alerta de incêndios. "Foi solicitado que alguns vazamentos de hidrantes fossem eliminados", afirmou. "Para ter segurança máxima, não pode pingar nada. Isso já foi providenciado com a empreiteira que fez a obra." Segundo Gusi, os hidrantes devem ficar pressurizados durante uma semana sem apresentar problemas. O prazo deverá terminar no fim da próxima semana.
Já a alteração no sistema de alerta de incêndios vai exigir mais tempo. De acordo com Gusi, há dois sistemas diferentes, que funcionam no Mercado Municipal e no Mercado de Orgânicos, que não estão sendo acionados ao mesmo tempo. A solicitação é para que o sistema seja integrado, o que vai exigir a contratação de uma empresa. Gusi avalia que, como o serviço tem um custo relativamente baixo, não será preciso abrir uma licitação. "É um procedimento simples. Mas será preciso fazer uma tomada de preços." Não há previsão para conclusão.
O diretor não acha que os usuários do Mercado estejam em risco. "Se não tivéssemos autorização do Corpo de Bombeiros, não poderíamos funcionar. Os bombeiros aprovaram o projeto físico. São apenas itens de segurança que temos de arrumar", disse. "Não tem nada que possa comprometer e temos 11 pessoas que se comunicam com rádio e ficam o dia todo no local."
O major Carlos Alberto Mascarenhas Machado, do Corpo de Bombeiros, confirmou que falta ajustar alguns itens de segurança no Mercado Municipal. "Algumas alterações que foram solicitadas estão em fase de aprovação", disse.
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