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Comerciantes da Avenida Visconde de Guarapuava, uma das vias mais movimentadas do centro de Curitiba, estão protestando contra o fim da área de estacionamento em parte da rua. Ontem, por volta das 15 horas, eles bloquearam uma das pistas da avenida por alguns minutos, provocando um pequeno congestionamento. O principal argumento dos manifestantes é que a mudança vai prejudicar o comércio da região, já que os motoristas não terão onde estacionar.

Pelos planos da prefeitura, o trecho da Avenida Visconde de Guarapuava que vai da Rua Ubaldino do Amaral, no Alto da XV, até a Ângelo Sampaio, no Batel, passará a ter mais duas faixas de circulação com o fim da área de estacionamento. A alteração está prevista para ser implementada nas próximas semanas.

"No mesmo momento que acabarem com as vagas, fecharemos as lojas", sentencia Jaime Zella, proprietário da JC Motos. Assim como ele, outros proprietários de lojas da região prometem fechar a rua novamente caso a prefeitura insista em acabar com o estacionamento. "Amanhã fecharemos o outro lado também", ameaçam. Com a dificuldade de encontrar vagas, todos acreditam que os clientes vão migrar para comércios em regiões onde tenha estacionamento fácil.

Apesar dos protestos, as obras não serão adiadas. "A medida visa ao atendimento do bem geral da população. Qualquer medida em via pública pode prejudicar alguém e causar algum transtorno, mas os interesses particulares não podem ser postos acima dos comuns", afirma o diretor de Trânsito da Urbs, Gilberto Foltran. Segundo ele, acabar com o canteiro central, como propõem os comerciantes, não seria a solução mais viável, porque o custo é muito elevado e todas as fiações da Visconde de Guarapuava ficam ali.

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