A comissão de direitos humanos da Libéria instou o governo a pagar uma indenização à família de um rapaz que morreu após ser baleado durante um protesto contra a quarentena para o Ebola em agosto, afirmando que soldados e policiais não dispararam no ar, como alegaram, mas diretamente contra a multidão.
O órgão supervisor de direitos do país do oeste africano condenou o deslocamento de soldados e policiais armados para reprimir o protesto no bairro de West Point de Monróvia. Moradores foram às ruas depois que o governo isolou uma favela de 75 mil pessoas na sequência de um ataque a um centro de isolamento para conter o Ebola.
A Libéria tem sido o país mais atingido pelo pior surto de Ebola de que se tem registro, que já matou quase 5 mil pessoas desde que foi detectado na remota região florestal da vizinha Guiné em março.
A Comissão Nacional Independente para os Direitos Humanos pediu que a presidente Ellen Johnson Sirleaf faça um pedido público de desculpas à família de Shaki Kamara, que morreu após ser baleado nas pernas depois que os manifestantes tentaram romper a quarentena.
"Um tiro de bala no ar não pode cair de cima e atingir as pernas de alguém, especialmente uma pessoa em pé, como era a posição de Shaki Kamara", diz o documento, descartando a versão do exército dos eventos.
"A Comissão... recomenda fortemente uma compensação monetária para a família, com o valor a ser determinado pelo governo em colaboração com o conselho inter-religioso".
O documento observou que a presidente havia ordenado que superiores militares punissem policiais envolvidos no tiroteio 20 de agosto.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora