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Concorrência pública

Comissão de licitação do tratamento do lixo recebe oito propostas

Mesmo depois de ter sido liberado pela 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná na última quarta-feira, o recebimento da documentação e das propostas das empresas interessadas em participar da licitação para o Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos foi precedido por certo tumulto. Marcado para às 14 horas de ontem na Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, o procedimento só teve início cerca de uma hora depois, quando o órgão conseguiu derrubar duas ações que pretendiam adiar mais uma vez a continuidade do processo. Só então, a comissão de licitação pôde receber o material. Das 64 empresas que adquiriram o edital ainda no ano passado, 22 se cadastraram para participar efetivamente do processo, apresentando oito propostas para o tratamento do lixo na região metropolitana – duas foram apresentadas por empresas isoladas e as outras seis por consórcios que agrupavam duas ou mais empresas.

Os motivos do tumulto e da demora para o início do procedimento foram uma liminar concedida na quinta-feira pela 2ª Vara da Fazenda Pública à Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) exigindo que o recebimento da documentação fosse adiado e uma representação da empresa Ecosystem junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que o órgão interviesse no processo e também solicitasse um adiamento da data. "Entramos com esse pedido porque acreditamos que em licitações como essa é necessário um tempo muito maior de publicidade para que as empresas possam organizar a sua documentação e participar do processo, já que o objetivo é ter um maior número de interessados possível para que a melhor proposta seja escolhida", explica o assessor jurídico da Abrelpe, Carlos da Silva Filho.

Ontem, a liminar foi suspensa pelo presidente em exercício do Tribunal de Justiça, Antônio Lopes de Noronha. O mesmo aconteceu com a representação da Ecosystem, que foi revista pelo conselheiro do TCE, Fernando Guimarães, alguns momentos antes do início do procedimento. "Como o edital não foi alterado mesmo sendo objeto de cinco ações que foram julgadas anteriormente, eles concordaram que não havia necessidade de mais prazo para que as empresas pudessem participar", afirma o procurador-geral do município Joel Macedo Soares Pereira Neto.

O tumulto não era esperado pela comissão de licitação, que acreditava que depois de tanta demora para dar continuidade ao processo, não haveria impedimentos para a licitação. "Não esperávamos que houvesse mais atraso porque este é um assunto de extrema urgência para Curitiba", comenta a presidente da comissão e coordenadora de Resíduos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Marilza de Oliveira Dias. No entanto, ela acredita que o pequeno tumulto de ontem não deve atrasar mais o cronograma da licitação. Apesar disso, a comissão ainda não sabe quanto tempo a análise da documentação das empresas inscritas vai demora. Depois disso, o grupo ainda deve analisar as propostas técnicas e de preço apresentadas.

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