Vereadores que integram a CPI do Transporte entregaram ontem uma medida cautelar ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) como resposta à ação movida por ex-dirigentes da Urbs contra o presidente da CPI, Jorge Bernardi (PDT). A ideia, segundo o parlamentar, é não apenas protegê-lo, mas também assegurar a manutenção dos trabalhos da comissão. Conforme diz o pedido, a ação do ex-presidente da Urbs, Marcos Isfer, e do presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, antigo ex-diretor da empresa, só pode ser interpretada como uma tentativa de impedir o regular funcionamento da CPI. Sendo assim, seria possível enquadrar os dois nos artigos 329 e 339 do Código Penal, o que pode gerar pena de detenção de dois meses a dois anos ou até de reclusão de dois a oito anos mais o pagamento de multa.
CPI do Transporte