Brasília – A CPI dos Sanguessugas divulgou ontem balanço afirmando haver provas documentais de envolvimento na fraude contra 54 dos 90 parlamentares investigados até aqui. Em relação a eles (60% do total de suspeitos), haveria comprovação de presentes dados pela quadrilha (veículos, em sua maioria) e recibos de depósito da propina em conta corrente própria, de parentes, de assessores ou de pessoas indicadas para receber os valores.

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Contra outros 21 investigados (23% do total) haveria prova testemunhal – colhida principalmente do depoimento de Luiz Antônio Trevisan Vedoin, apontado como o cabeça da fraude – de que receberam a propina em dinheiro vivo.

Os números foram divulgados pelo vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Somando os 60% contra os quais haveria "provas documentais’’ aos 23% contra os quais pesariam "provas testemunhais’’ chega-se a 83% (75) dos 90 investigados.

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O balanço divulgado ontem pela CPI afirma ainda que contra 15 dos 90 investigados (17%) não há "evidência de pagamentos’’ partindo da quadrilha.