Uma comissão foi montada nesta segunda-feira com a intenção de investigar todos os casos de morte que foram supostamente causadas pelo uso do medicamento "dipirona sódica" injetável em Londrina, região Norte do Paraná. Membros da Secretaria Municipal de Saúde e da 17.ª Regional de Saúde farão uma análise dos prontuários dos pacientes que morreram.
A decisão de criar a comissão surgiu no mesmo dia em que foi confirmada a morte da quarta pessoa que teria tomado o remédio. Horácio Aguilar (80) estava internado no Hospital Universitário desde o dia 5 de setembro e morreu na noite desta segunda-feira. A Secretaria Municipal descartou a relação das mortes com o uso do medicamento.
Integram a comissão médicas e enfermeiras que analisaram os quadros clínicos de Manuel Apolinário da Silva (71), José Gonçalves Sobrinho (81) e de Homero Aguilar (80), todos de Londrina. Todos receberam a dipirona em postos de saúde da cidade e na seqüência passaram mal. Dois deles, além disso, tiveram parada cardíaca. A outra morte, do menino de Fernando Batilana (4) recebeu o remédio em Prado Ferreira, cidade da região, teve uma reação alérgica e morreu.
A Secretaria da Saúde Municipal se defende. "Não estamos vendo relação direta (das mortes) com a dipirona. Parece mais uma resposta individual associada às patologias de cada paciente", explicou Simone Garani Narciso, médica infectologista e diretora da Saúde da secretaria. A expectativa é de que a conclusão do estudo seja divulgada no final desta semana. A análise da dipirona está sendo feita pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Curitiba, e o resultado deve sair dentro de 15 a 20 dias.
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