Uma comissão formada por aproximadamente 20 membros da sociedade organizada vai articular recursos para a ampliação do Hospital Universitário de Maringá (HUM) e tentar acabar com os problemas no hospital-escola. A primeira reunião é na próxima segunda-feira, na sede da Associação Comercial de Maringá (Acim). "Não podemos mais atender com improvisações", desabafa o superintendente interino do HUM, Daoud Nasser.
A limitação faz com que o hospital opere com problemas há dois anos. A superlotação obriga os pacientes a aguardar em macas colocadas em corredores e salas de consultas. O atendimento é feito por 633 servidores, mais 123 médicos efetivos e 38 temporários em 20 especialidades. O pronto-socorro 24 horas atende uma média de 5 mil pessoas mensalmente e as UTIs têm uma média mensal de 600 internações. Desde 2004 saíram 58 profissionais que não foram substituídos.
O plano diretor do HUM foi feito em 1994 e hoje funciona com um terço de sua capacidade. Com a mobilização, o objetivo é que a área construída passe dos atuais 8 mil m2 para 20 mil m2 e o número de leitos passe de 123 para aproximadamente 300.
Depois da comissão elaborar o planejamento da mobilização, os quatro deputados estaduais da região Luis Nishimori (PSDB), Cida Borguetti (PP), Ênio Verri (PT) e Dr. Batista (PMN) serão convocados a reforçar a comissão.
Caso os problemas não sejam resolvidos, a promotora de Saúde, Elza Kimie promete entrar com ações contra o município e o estado, já que o sistema de saúde pública precisa funcionar independente da estrutura.
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