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Para muitas mulheres, a gravidez acaba proporcionando momentos desafiadores. Sejam os enjoos frequentes, os comentários indesejados que se ouve de familiares e até de pessoas estranhas, ou mesmo a preocupação com o futuro daquele novo ser que está sendo gerado por ela.
E ainda que desejem aproveitar ao máximo e viver da melhor forma esse tempo tão bonito da gestação, as situações adversas podem fazer com que esse período seja cheio de altos e baixos, o que é absolutamente normal. Portanto, ser paciente consigo mesma neste processo é fundamental.
Essa paciência é necessária porque a maternidade é uma grande mudança na vida. E isso vale para as mães de primeira, segunda, terceira, quarta viagem...ou mais! Algumas mulheres conseguem se adaptar facilmente à nova realidade, mas outras passam por um processo bem mais longo e complexo. E isso não depende só dela, mas é afetado também pela cultura familiar, por sua saúde e pelo apoio que recebe. Essa demora em se ajustar não é uma fraqueza e é necessário respeitar o processo individual de cada mulher. Lembrar que essa é uma mudança de grandes proporções, ajudará.
Isso porque a gestação em si e o pós-parto são momentos em que as emoções oscilam bastante e os hormônios estão em uma montanha-russa. Nada será como antes. Então, durante esse tempo, evitar comparações com pessoas próximas que tiveram uma rápida recuperação e adaptação à gravidez ou à chegada do bebê, é imperativo. E pode ser que pessoas muito próximas queiram dizer como enfrentar esse momento, mas buscar compreender quem se é como mulher e perceber como lidar com as mudanças, são passos certeiros para a organização da nova rotina. Cada ser humano é único e, consequentemente, cada gestação também é. Criar expectativas é inevitável, mas comparações nunca são saudáveis.
Mas acima de tudo, é preciso amar. E amar é uma escolha. Há muitas mães que sofrem com a depressão pós-parto e outras que levam um período maior para conseguir se relacionar bem com seus bebês, por exemplo. Nesses momentos, as mulheres que passam por isso costumam se culpar por não sentirem afeto por seus filhos. Tendo em mente que o amor é sempre uma decisão, esta será uma atitude diária. Aquela nova vida recém chegada ao mundo precisará de todo o amor e afeto que a mãe der. É assim que o maior vínculo do mundo se formará: o laço entre mãe e seu filho.
Esse conteúdo originalmente foi publicado no portal Sempre Família em 5/1/2020