Competição é maior do que os Jogos Paraolímpicos

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A atuação da Special Olympics Brasil começou em 1990 e, atualmente, tem filiais em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina. O trabalho é desenvolvido em escolas especiais, dentro de seis modalidades esportivas. Com objetivo de incluir portadores de deficiência mental, a ONG oferece treinamento e competições durante o ano, a crianças e adultos. Neste ano, o estado vai participar em cinco modalidades, no atletismo, patinação, natação, futebol e tênis

Para a coordenadora e organizadora do evento no Paraná, a fisioterapeuta Ruth Cidade, 45 anos, os atletas participam conforme as habilidades, sob regras olímpicas. "Esse é o diferencial do programa". Especialista em necessidades especiais, Ruth se diz gratificada com o trabalho voluntário. "Através da competição, o atleta especial aprende a valorizar o coletivo, a ter respeito pelo outro e aumentar sua auto-estima".

Ela lembra que estarão participando sete mil atletas de todo o mundo. "O Mundial só perde para as Olimpíadas, que reuniu 10,5 mil atletas. O Parapan, no Rio de Janeiro, teve quatro mil participantes".

No estado, a organização tem 52 instituições parceiras em 44 cidades, envolvendo 6,6 mil atletas. A entidade é autorizada e reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional. Os Jogos Mundiais são celebrados a cada dois anos, alternados entre jogos de verão e de inverno. O anterior ocorreu em Sydney, Austrália, em 2005.