Um supercomputador capaz de realizar quase um trilhão de cálculos por segundo é a principal arma de cientistas da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto para contra-atacar a dengue. Com o equipamento, eles tentam desvendar a estrutura da proteína E, responsável por ligar o vírus da doença à membrana das células humanas, e apontar uma forma de inibir sua atividade. A proteína é uma das dez diretamente envolvidas na fase inicial do processo de infecção pelos vários tipos de dengue. De acordo com o coordenador da pesquisa, o professor Léo Degrève, a função do supercomputador é realizar cálculos que possam dar a exata dimensão, formação e estrutura da proteína. Mesmo com o aparelho, segundo Degrève, é possível que sejam necessários quatro anos para caracterizar a proteína e sua estrutura. O supercomputador foi importado dos Estados Unidos ao custo de R$ 600 mil. Ele possui capacidade de armazenamento de dados de 17 Tb, 472 Gb de memória RAM, 228 processadores e duas unidades GPU-GP de 448 processadores gráficos.
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