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Depois de dez anos na busca pelo reconhecimento quilombola, cerca de mil pessoas do Paiol de Telha, uma comunidade negra de Reserva do Iguaçu (na Região Central do estado), foram consideradas como remanescentes de escravos. A certificação foi entregue ontem pelo Ministério da Cultura. O documento é um importante aliado na devolução da propriedade de 1,6 mil hectares doada pela ex-proprietária aos negros em 1966. Desde quando foram retirados da área, em 1970, os remanescentes vivem em condições precárias num assentamento fornecido pelo Incra.
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