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Dois tipos de bombeiros atuam em tragédias como a de Santa Catarina. Os voluntários estão nas cidades onde não existe base do Corpo de Bombeiros, como Ilhota. Os comunitários fazem parte do efetivo colaborador do corpo oficial e passam por treinamento.

Em agosto deste ano, em Santa Catarina havia 1.829 bombeiros comunitários ativos e 795 em curso. Segundo o coordenador de Projetos Comunitários do Corpo de Bombeiros Militar, coronel José Luiz Masnik, cerca de 2,6 mil voluntários atuaram durante os principais focos de enchentes e chuvas. O número é superior ao de agentes oficiais: perto de 2,3 mil. "Os bombeiros militares fazem carreira. E os comunitários atuam apenas um dia ao mês", explica Masnik. Ou seja, 86 comunitários estão nas ruas diariamente. Em situações de perigo, eles auxiliam as operações. "Num incêndio, se o militar está combatendo o fogo, o comunitário pode estar na evacuação do local", diz Masnik.

No Paraná, o Corpo de Bombeiros está ampliando a área de cobertura. De 1912 até 2004, das 399 cidades paranaenses, apenas 48 tinham base operacional. A partir de 2004, a primeira fase de um projeto piloto instalou sedes em outros 50 municípios. O governo fornece um caminhão e as prefeituras financiam a construção do espaço para operação. A vigília é realizada por bombeiros comunitários. "São pessoas com treinamento menor, que devem dar a primeira resposta em ocorrências", afirma o tenente Eduardo Pinheiro, da Defesa Civil. "Mas eles chamam o apoio técnico e tático do bombeiro militar."

São cerca de 500 comunitários no Paraná. Eles são chamados de agentes da Defesa Civil. "O bombeiro voluntário não existe no Paraná. É preferível manter o serviço sob a nossa supervisão para evitar que pessoas de má-fé usem o nome do Corpo de Bombeiros", diz Pinheiro.

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