O engenheiro ferroviário Osmar Ribeiro, juntamente com um grupo de outros cinco engenheiros que costumam se reunir no Centro dos Ferroviários do Paraná e de Santa Catarina, defende a conclusão da linha férrea. Para ele, o término da obra representaria diminuição de custos de exportação para os produtores paranaenses, pois o transporte ferroviário é mais barato do que o rodoviário. A nova ferrovia também seria muito mais moderna que a atual, construída há mais de 100 anos, no fim do século 19.

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Novo porto

O engenheiro Ney Simas Pimpão, ex-funcionário da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e presidente do Centro dos Ferroviários, afirma ainda que a nova ferrovia poderia ser estendida mais 36 quilômetros, entre Alexandra (distrito de Paranaguá) à localidade de Ponta do Poço, no balneário de Pontal do Sul. Segundo ele, na Ponta do Poço há condições de se construir um porto para navios que carreguem até 150 mil toneladas de carga. O Porto de Paranaguá, afirma Pimpão, só tem capacidade para embarcações que carreguem 30 mil toneladas. Desse modo, uma obra ferroviária se conjugaria com outra obra logística – o novo porto – para aumentar a competitividade do estado.

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Além de Pimpão e Ribeiro, fazem parte do grupo Honório Pertersen Hungria, engenheiro chefe da construção da Ferrovia Central do Paraná; Alaor Barbosa Borba; ex-engenheiro da RFFSA; Emílio Hoffmann Gomes, ex-governador do Paraná (1973-1975); e Eurico Dacheux de Macedo, ex-diretor do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER).