A investigação do assassinato de 15 pessoas num sítio em Guaíra, região Oeste do Paraná, no último dia 22 de setembro, está próxima de ser concluída. O laudo da cena do crime deverá ser entregue à Justiça até a próxima terça-feira (9).
Segundo o perito criminal do Instituto de Criminalística do Paraná Dimas Ramos Castilho, as vítimas do crime foram pegas individualmente e poucas delas entraram em luta corporal com os assassinos. "Em vários casos, os executores pediram para as vítimas se abaixarem e nesta posição elas receberam os tiros", explica Castilho.
"Muitas pessoas morreram sem saber que iriam morrer, como pelo menos cinco das sete pessoas que estavam dentro do paiol", confirmou o perito, que considera o crime solucionado.
Polícia elimina participação de quarto elemento
A investigação policial eliminou a possibilidade da participação de uma quarta pessoa na chacina. Segundo Valmir Baratto, escrivão responsável pelo cargo, serão apontados no inquérito como autores do crime Jair Correa, Fabiano Alves de Andrade e Ademar Fernando Luis que se encontram presos na cidade de Toledo.
O delegado responsável pelo caso, Pedro Lucena, não foi localizado pela reportagem por estar em viagem.
15 mortos na maior chacina da história do Paraná
A chacina de Guaíra ocorreu no início da tarde de 22 de setembro. Homens encapuzados executaram 15 pessoas, na maior chacina da história do Paraná. O motivo do crime seria uma dívida de drogas no valor de R$ 3 mil e o assassinato do enteado de Jair Correa num barco no Rio Paraná por parte da "quadrilha do Polaco".
O Governo do Paraná mobilizou mais de 200 policiais na captura dos acusados, que após a chacina fugiram para o Paraguai e voltaram separados para o Brasil. Jair Correira foi preso em 15 de outubro na cidade de Rosana, Oeste Paulista. No dia 21 de outubro, a polícia localizou Ademar Fernando Luiz em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. No dia 24 de outubro, ocorreu a prisão de Fabiano Alves de Andrade em Itaquiraí, no Mato Grosso do Sul.
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