O Ministério da Educação divulgou na terça-feira (26) um balanço das inscrições no Programa Universidade Para Todos (ProUni). No total, foram 3,1 milhões de opções de 1,5 milhão de candidatos - cada um poderia optar por mais de um curso.
A relação candidato/bolsa aumentou de dois anos para cá. O índice no primeiro semestre de 2014 era de 12,7, passou para 13,8 no mesmo período de 2015 e, agora, está em 15,3. Um possível efeito disso é a oferta, neste ano, de 9.511 bolsas a menos do que no ano passado. Segundo Aloizio Mercadante, o motivo desta queda é o fato de 97 instituições terem perdido o direito de ofertar o programa em função de desempenho insatisfatório nas avaliações do MEC.
No primeiro semestre deste ano, 65% dos inscritos no ProUni têm idade entre 17 e 22 anos. “É um dado importante, pois é o público-alvo para a educação superior e uma meta do Plano Nacional de Educação”, elogiou o ministro.
São Paulo, Minas Gerais e Bahia foram os Estados com mais inscritos, “em função da demografia, mas também porque têm mais instituições privadas de ensino”, justificou o ministro da Educação.
As Engenharias foram os cursos mais procurados, seguidas pelas turmas de Administração e pelo Direito. “É uma mudança histórica. Quando o País começou a retomar sua economia, a área das Engenharias, que estavam lá embaixo nesta lista, passaram a despontar. Isso é muito positivo, pois está bem alinhado com os padrões internacionais de desenvolvimento”, apontou o ministro.
A Medicina, no entanto, segue ocupando nove posições no ranking das dez maiores notas de corte analisadas. A maior delas foi de 791,66 para a ampla concorrência em uma instituição privada na cidade de Fortaleza (CE).
O ProUni está, agora, na fase de comprovação de informações, que vai até o dia 1º. “Quem perder o prazo, perde a vaga”, alertou Mercadante. O resultado da segunda chamada será publicado dia 12.
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