O concurso público para escolha do projeto arquitetônico do Centro Judiciário de Curitiba, anunciado ontem pelo governo do estado, é o primeiro passo na revitalização da área que abriga atualmente a Prisão Provisória de Curitiba (PPC), no bairro Ahú. O centro, com 170 mil m2 e custo total de R$ 20 milhões, manterá da arquitetura original os prédios do pavilhão, enquanto o terreno onde está o prédio em frente do PPC se tornará uma praça. Os detentos serão transferidos para novos presídios a serem entregues em 2006.
Na próxima sexta-feira começam as inscrições dos projetos, que vão até 17 de março, com o resultado a ser declarado em maio. Arquitetos de todo o Brasil poderão participar os projetos não podem ultrapassar o valor de R$ 2,168 milhões. A premiação será distribuída da seguinte forma: R$ 125 mil ao primeiro colocado, R$ 75 mil ao segundo e R$ 50 mil ao terceiro.
Os projetos serão avaliados por uma comissão mista de oito arquitetos, um engenheiro civil e um representante do Poder Judiciário indicados pelas secretarias de Estado de Obras Públicas (Seop), de Desenvolvimento Urbano (Sedu), Tribunal de Justiça (TJ), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Paraná (Crea), Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Paraná (Sindarq) e Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).
Segundo a arquiteta Myrthes Lacerda de Medeiros, representante do TJ na comissão, a expectativa é de que 100 projetos sejam inscritos no concurso. "Estamos tomando como base um projeto recente da Petrobrás, da mesma proporção, que teve esse número de inscritos", afirma.
A opção da escolha do projeto por meio de concurso já movimenta o meio arquitetônico. Conforme explica o superintendente-executivo da Sedu e membro da comissão julgadora, o arquiteto Luiz Forte Netto, há aproximadamente 30 anos não se realiza concurso desse porte. Recentemente, a própria secretaria realizou concursos, porém de menor porte. "Esse é um dos maiores concurso de projetos arquitetônicos do país. Por isso a importância, já que há poucos dessa dimensão", aponta.
Para o presidente do departamento paranaense do IAB e professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, João Virmond Suplicy Neto, o concurso é um avanço na discussão de idéias arquitetônicas. "O arquiteto que se inscrever terá a chance de medir seu potencial com os melhores profissionais do Brasil", aponta. Além disso, ressalta Suplicy, o concurso dá a chance do surgimento de novos talentos.
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