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Condenado a 65 anos e cinco meses de prisão no caso “Morro do Boi”, Juarez Ferreira Pinto cumpre pena em casa desde dezembro de 2014. A Justiça concedeu a progressão da pena para o regime domiciliar em razão do estado de saúde dele: Ferreira Pinto tem HIV e hepatite C. “Ele está se tratando, mas é hoje um ser humano destruído em razão desta canalhice que fizeram com ele. Juarez é inocente”, disse o advogado Cláudio Dalledone Júnior.

Sete anos depois, Monik se levanta para dar a volta por cima

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Enquanto Ferreira Pinto permanece morando em Curitiba, a defesa dele prepara um projeto de revisão criminal, com vistas a anular a condenação. “Vou pedir a absolvição e a responsabilização do verdadeiro criminoso, que estou impedido de apontar quem é. O objetivo também é desmascara um advogado metido a paladino da justiça”, afirmou Dalledone Júnior. “Esse foi o maior erro judiciário não só do Paraná, mas do Brasil”, completou.

O processo transitou em julgado em outubro de 2014, quando o Superior Tribunal de Justiça confirmou a condenação de Ferreira Pinto, por latrocínio – roubo seguido de morte – tentado e consumado e por atentado violento ao pudor. A própria Monik Pergorari reconheceu o condenado como autor do crime.

Monik, por sua vez, considera absurdo que o condenado esteja cumprindo pena em casa. Mas aponta que ela fez o que pôde. Decidiu se incomodar o menos possível com isso. “Essa é a Justiça, mas não quer dizer que foi o certo. Não tem um ser humano que considere normal que um ‘cara’ que fez tamanha brutalidade estar em casa. Ele [Ferreira Pinto] consegue umas coisas que são absurdas. Eu só não gostaria que ele saísse à rua pra não fazer com mais ninguém o que fez comigo”, disse.

Caso teve a prisão de seis policiais

Antes de Juarez Ferreira Pinto ter sido acusado pelo crime, outro suspeito chegou a ser preso pela polícia e apresentando como “autor confesso”. No decorrer das investigações, no entanto, seis policiais foram acusados de ter fraudado o inquérito, entre eles, o delegado responsável pelo caso e o irmão de Ferreira Pinto. Os policiais teriam agido de forma a livrar Juarez e a incriminar outra pessoa.

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