Dirigentes de sindicatos de policiais civis de todo o Brasil reunidos em assembleia em Brasília decidiram, na tarde desta sexta-feira (10), por uma paralisação nacional, em data ainda a ser definida. A decisão pelo indicativo de greve precisa ser referendada pela categoria em cada estado.
"O desejo aqui foi pela paralisação, acredito que isso surgirá nos estados também", disse o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra.
Segundo ele, os policiais querem a aprovação da Lei Orgânica da Polícia Civil, que estabelece um plano de cargos unificado nacionalmente, a regulamentação do direito à greve e a aposentadoria especial, além da aprovação da PEC 446, que institui o piso nacional para policiais civis.
A Confederação promete uma manifestação pacífica. "Vamos manter os 30% do contingente trabalhando", disse. Mas, segundo ele, uma greve nacional pressionaria o governo, já que "não tem Força Nacional de Segurança para enviar para todos os estados".
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